Os trailers do novo filme de Mortal Kombat agradaram muito os fãs, por mostrar muito do esperado: lutas, personagens bem caracterizados e ...
Os trailers do novo filme de Mortal Kombat agradaram muito os fãs, por mostrar muito do esperado: lutas, personagens bem caracterizados e violência. Entretanto, ao The Verge, o produtor Todd Garner disse que a violência do filme não será tão exagerada quanto o esperado pelos jogadores, e facilmente encontrado nos games.
“Somos como o Bambi, se comparados com o jogo”, disse Garner. Que continuou: “Somos como um filme classificado para menores em comparação o jogo. Os games são incrivelmente profundos em termos de violência, e a Motion Picture Association of America (associação que reúne os gigantes do cinema de Hollywood, e que oferece as classificações etárias para os longas) nunca nos deixaria fazer tanta violência”.
As lutas dos games de Mortal Kombat são extremamente violentas, sendo motivo de polêmica desde o primeiro jogo, de 1992. O Senado dos Estados Unidos discutiu muito sobre o game, rendendo assim, o nascimento da ESRB, órgão que cuida da classificação etária dos games. É muito comum no game ver sangue, pedaços humanos voando pelo cenário, golpes de arma, gente pegando fogo e todo tipo de brutalidade, potencializado nos Fatalities.
Hoje em dia não é diferente, com Mortal Kombat 11 Ultimate trazendo o melhor da franquia, e fazendo a alegria de seus fãs. Porém, o que funciona de maneira plena nos videogames pode não funcionar nos cinemas. Mesmo o primeiro filme, de 1995, apesar de ter conseguido agradar os fãs, não trazia a mesma violência dos games de sua época. Garner explica, então, que busca trazer o ambiente do game, mas tendo este cuidado com a violência.
“Estamos tentando fazer um filme onde você se preocupa com as pessoas, mas com fundamentos, um tom realista e com a violência vindo das regras do mundo as quais foram estabelecidas, mas não vamos apenas tentar fazer uma ‘pornografia de tortura'”, explicou. “Estamos tentando fazer algo que é fiel à propriedade intelectual, mas também queremos trazer algo motivado por personagens reais que parecem ter vivido vidas reais até o momento do longa”.
O diretor Simon McQuoid, em outra entrevista, explicou que queria sim incluir violência no filme, mas que também queria fazer algo autêntico. “Só queria fazer justiça ao Mortal Kombat. Trata-se de estudar e ver quais são os ingredientes fundamentais do Mortal Kombat. Quais são os principais elementos do DNA que tornam isso o que é?”, explica.
“Um deles, é óbvio, é a brutalidade. E o que eo gosto sobre este aspecto é que poderíamos ser autênticos. Não precisávamos conter as lutas: por exemplo, se alguém fosse esfaqueado na cabeça, ‘provavelmente o sangue cairia pelas costas'”, observa McQuoid.
13 minutos do filme foram exibidos para parte da imprensa, e o que se diz é que uma grande cena de luta com lâminas é um dos primeiros grandes momentos do filme, com direito a faca sendo cravada na cabeça de alguém, com sangue e tudo. Vale lembrar que Mortal Kombat Legends: Scorpion’s Revenge, de 2020, conta com muita violência e que poderia ser uma base sobre o que esperar.
O novo Mortal Kombat, o filme, chega aos cinemas e na HBO Max no dia 16 de abril. A plataforma chega ao Brasil apenas no final de junho.
Fonte Arkade / Edição Portal de Notícias Ritmo Cultural