Aplicação do fumacê foi feita mais uma vez. Só este ano, 101.582 imóveis já foram tratados pelo produto e nenhuma morte foi registrada no DF...
Aplicação do fumacê foi feita mais uma vez. Só este ano, 101.582 imóveis já foram tratados pelo produto e nenhuma morte foi registrada no DF
O subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero, informa que em comparação com o primeiro trimestre do ano passado, os casos de dengue tiveram uma redução de 80,4%. “Ainda não é suficiente. Temos sempre que buscar novas metas. Os procedimentos de hoje têm o objetivo de diminuir a população de mosquitos e, consequentemente, o risco de transmissibilidade”, destacou.
“Essas operações são rotineiras. Fazemos o monitoramento o ano inteiro e identificamos as áreas de risco para realizarmos os trabalhos de orientação, educação e correção”, comentou o subsecretário de Vigilância à Saúde. “Também precisamos do apoio da população para conseguirmos vencer essa situação”, alertou Divino Valero.
O administrador de Ceilândia, Marcelo Piauí, reforçou a importância da contribuição da comunidade no combate à dengue. “O governo está cuidando da saúde das pessoas ao manter a região limpa. Além disso, áreas de descarte irregular de lixo podem causar muitos transtornos à população, ocasionando doenças, além de favorecer a criação do mosquito”, ressaltou Marcelo Piauí.
Fumacê
O fumacê foi uma das ações da força-tarefa. Só este ano, já 101.582 imóveis já foram tratados pelo produto. Nesta sexta, foi a vez da casa do Ariolino Oliveira, 62 anos. “Eles passam aqui frequentemente para fazer visitas e fiscalizar se não estamos deixando água parada, entulhos”, lembrou. “Quando o governo faz esse tipo de coisa, me sinto muito mais seguro com relação à dengue”, comentou.
Rosa Gomes, 42 anos, também recebeu o fumacê em sua residência. A vendedora garantiu que faz sua parte quando o assunto é o combate ao Aedes aegypti. “Nada de água parada, lixo ou entulho. Também temos que fazer a nossa parte para evitar a proliferação desse mosquito”, afirmou a moradora.
Reginaldo Braga, um dos responsáveis pela Gerência de Vetores de Animais Peçonhentos e Ações de Campo da Vigilância Sanitária, explica que o produto elimina as fêmeas infectadas cortando a transmissão viral. “Aproveitamos o momento que ela vai buscar o sangue para fazer a maturação dos seus ovos, que é na mudança de clima frio para o quente (das 5h até às 9h) ou do quente para o frio (17h até as 22h)”, comentou.
“Ao ouvir o barulho da máquina, o morador precisa abrir portas e janelas para o produto – que não faz mal para o ser humano – adentrar o ambiente e eliminar os mosquitos que ainda estão lá dentro. Aplicamos o fumacê onde há casos comprovados ou onde há alta densidade do mosquito”, explicou Reginaldo Braga.
Carcaças
Outra operação de combate contra a dengue realizada nesta sexta foi a DF Livre de Carcaças, além da aplicação de larvicidas e armadilhas e inspeções de imóveis. No primeiro trimestre de 2020 e o de 2021 foram retirados 320 veículos abandonados das ruas de várias regiões administrativas.
“Esses locais servem como depósito para o mosquito. Ao retirar a carcaça, diminuímos a população desses animais. A ação é uma parceria com a administração de cada cidade e outros órgãos do GDF em prol da saúde pública”, salienta o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero.
Confira as principais ações do GDF para combater à dengue em 2021:
Fonte Agência Brasília