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Carimbo da placenta transforma momento do parto em recordação no Hospital Regional de Santa Maria

  No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o nascimento de um bebê pode render mais do que memórias no coração: pode também ser uma delic...

 No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o nascimento de um bebê pode render mais do que memórias no coração: pode também ser uma delicada lembrança física. A equipe do centro bbstétrico tem transformado placentas em “árvores da vida” — carimbos artísticos que simbolizam a ligação única entre mãe e filho.

“Fiquei muito emocionada ao receber a marca da casinha que acolheu meu filho por nove meses, eternizada neste gesto de carinho e cuidado para sempre”, conta Carolina Mendes, mãe do pequeno Guilherme.

Carolina Mendes e o filho, Guilherme: "Fiquei muito emocionada ao receber a marca da casinha que acolheu meu filho por nove meses, eternizada neste gesto de carinho e cuidado para sempre" | Fotos: Divulgação/IgesDF

A iniciativa é conduzida por enfermeiros e técnicos de enfermagem do setor. Para a chefe do serviço de enfermagem do centro, Ariodene Carvalho, o trabalho vai muito além da estética. “A placenta é o órgão que nutre, protege e conecta mãe e bebê durante toda a gestação. Quando realizamos o carimbo, queremos representar essa ligação única e poderosa. A imagem se assemelha a uma árvore, com raízes que lembram o crescimento e o desenvolvimento do bebê no ventre materno”, explica.

O registro é feito de forma opcional e, durante o processo, é utilizada tinta guache para garantir um resultado preservado e seguro. Em seguida, a impressão é entregue à mãe, que geralmente guarda como uma forte memória afetiva do parto.

Elen Larissa de Moura, mãe de Eloá, ficou surpresa com o presente

A enfermeira obstetra Starlle Laysla, que há cinco anos realiza este trabalho, conta que o momento também é uma oportunidade de aprendizado. “Costumo mostrar a placenta para a mãe, explicar suas funções e partes, além de reforçar a importância desse órgão. É possível fazer o carimbo tanto no parto normal quanto na cesariana, desde que a placenta esteja íntegra”, destaca.

Para Elen Larissa de Moura, que acabou de ter a filha Eloá em parto normal, a surpresa foi emocionante. “Além de ter sido atendida por uma equipe maravilhosa, fiquei encantada com o carimbo. Não sabia desse trabalho. Vou guardá-lo com muito amor”, diz, com a filha nos braços.

*Com informações do IgesDF


Fonte Agência Brasília