Candidatos aprovados no Teste de Aptidão Física (TAF) do curso de formação de brigadista florestal, promovido pela Secretaria de Meio Ambien...
Candidatos aprovados no Teste de Aptidão Física (TAF) do curso de formação de brigadista florestal, promovido pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema) em parceria com o Brasília Ambiental, começaram a jornada de aprendizado na segunda-feira (28). São duas turmas, sendo a primeira composta pelas pessoas situadas entre a primeira e a 26ª posições, e a segunda pelos candidatos que ocupam da 27ª à 52ª colocação.
As aulas seguem até sexta-feira (1º/4), com módulos teóricos e práticos, ministrados pelo Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PrevFogo), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A iniciativa está prevista no Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Ppcif).
O programa das aulas inclui informações sobre o Ibama, o PrevFogo e outras brigadas florestais, conceitos básicos, legislação, organização e segurança, manejo integrado do fogo, equipamentos e ferramentas, comportamento do fogo, combate aos incêndios florestais, técnicas de queima controlada e desmobilização.
“Com 40 horas de aula, a formação possibilita mais oportunidades em um mercado de trabalho que vem crescendo constantemente, que é o da brigada florestal”, afirma a coordenadora técnica do Ppcif da Sema, Carolina Schubart.
Multiplicadores
Para o diretor de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Brasília Ambiental, Pedro Cardoso, o curso também é importante para que as técnicas de prevenção e combate sejam disseminadas. “A gente vem cumprindo um papel importante do Estado, ao formar pessoas que podem atuar em um dos problemas ambientais e de saúde pública mais graves do Distrito Federal”, explica.
Analista ambiental do Ibama, o instrutor Gabriel Constantino Zacharias também aposta na difusão do conhecimento. “Esse é um curso ministrado em todo o país, padronizado, oferecido tanto pelos órgãos ambientais federais quanto pelo distrital”, pontua.
Para Zacharias, é importante participar dessas atividades: “Primeiro, pela conscientização da turma, que pode ser multiplicadora do que aprende aqui em suas propriedades, nas comunidades onde vive; segundo, por dar a possibilidade de integrar algumas das brigadas que existem aqui no Distrito Federal, como as do Ibama, do ICMBio [Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade] e do Brasília Ambiental; e, em terceiro lugar, por aproximar a comunidade nas unidades protegidas do DF”.
Aprendizado
Fazendo o curso pela quarta vez, Romeu Félix, 27 anos, conta que tem como objetivo se aperfeiçoar no que já vem aprendendo. “Quero ficar de olho nos macetes e aprender com mais precisão, com maestria”, afirma.
Já Alélia Medina Cidade Pereira, 26, é estreante. “Eu já faço o curso de bombeiro civil; e, como gosto de estar em contato com a natureza, de biologia em geral, preservação da fauna e da flora, me identifiquei também com essa oportunidade”, relata.
Alélia se mostra confiante: “Espero extrair o máximo possível do curso e contar com a ajuda dos instrutores, que são muito bem-qualificados, para poder, em alguns meses, também estar fazendo parte da Brigada Florestal, o que vai ser uma enorme honra para mim”.
Fonte Agência Brasília