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Orquestra Alada Trovão promove cultura popular no DF

O projeto Um Teatro Chamado Rua tem levado cultura para a população em diversas regiões de Brasília. A tradicional  Orquestra Alada Trovão d...

O projeto Um Teatro Chamado Rua tem levado cultura para a população em diversas regiões de Brasília. A tradicional Orquestra Alada Trovão da Mata ocupa diferentes espaços do DF, entre os meses de maio e junho, com o seu mais novo espetáculo: As Feiticeiras do Cerrado e a Onça Pintada de Sol. A temporada é de fins de semana e começa neste sábado (27).

Montagem teatral, que costuma ser apresentada ao ar livre, propõe um novo olhar sobre o cerrado, a partir de uma mitologia contemporânea | Foto: Divulgação/Claraboia Filmes/Raissa Azeredo

Com recursos de R$ 140 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o grupo trabalhará no projeto por 12 meses. A peça entra em cartaz neste sábado (27) no Gama e, em 11 e 25 de junho, respectivamente no Paranoá e na Asa Norte – no Eixão do Lazer. Todas as apresentações são gratuitas, com classificação indicativa livre e intérprete de Libras. 

Mitologia do cerrado

“A gente não está aqui para agradar ninguém, já tem muitos grupos que fazem isso muito bem. Estamos aqui pra assustar um pouco”
Tico Magalhães, autor do espetáculo

O espetáculo conta com 60 brincantes, que criam em suas apresentações uma experiência lúdica, musical e visual. Com a missão de cortejar as sagradas figuras do mito do Calango Voador, a história escrita por Tico Magalhães divide-se em três partes: a criação do mundo, o surgimento do cerrado e o nascimento de Brasília.

A Orquestra Alada Trovão da Mata brinca com as modernas figuras dessa mitologia e assume a cidade como seu principal cenário, além de levar, em seu batuque, um ritmo próprio: o samba pisado. “É um pulso que só nós tocamos”, ressalta Tico Magalhães, fundador dos grupos populares Seu Estrelo e Fuá do Terreiro.

O objetivo da peça, afirma ele, é relembrar o encantamento pela vida e trazer um olhar novo para a cidade e o cerrado. “A gente quer assombrar o mundo”, diz. “A cultura popular tem esse poder de anunciar o novo, relembrando as coisas para a gente, da comunidade, da coletividade. A gente não está aqui para agradar ninguém, já tem muitos grupos que fazem isso muito bem. Estamos aqui pra assustar um pouco”.

Retorno

O Centro Tradicional de Invenção Cultural é a sede dos grupos culturais Seu Estrelo e Fuá de Terreiro, e oferece oficinas artísticas. A escola fica na 813 Sul, na Avenida das Nações. De acordo com Tico Magalhães, a cidade tem recebido bem as apresentações.

Além das oficinas sempre cheias, o Seu Estrelo, conta ele, já é utilizado como referência no Programa de Avaliação Seriada (PAS), da Universidade de Brasília (UnB). “Sinto que nossa função é levar essa cultura moderna, apresentar algo novo ao país”, ressalta.

Serviço

As Feiticeiras do Cerrado e a Onça Pintada de Sol

→ Sábado (27): às 21h, no Teatro Paulo Gracindo/Sesc Gama.
‌→ 11/6: às 18h, na Praça Pé de Vento, Paranoá.
→ 25/6: às 16h30, na 211 Norte (Eixão).
Classificação indicativa livre. Entrada gratuita. Todas as apresentações terão intérprete em Libras. 

Fonte Agência Brasília