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Dia do Baterista: 5 mestres brasileiros dos ritmos que estão fazendo história no instrumento

Em uma banda de rock n’ roll e heavy metal, a linha de frente – o front de guerra, caso prefira – formada por vocal e guitarra pode e conseg...


Em uma banda de rock n’ roll e heavy metal, a linha de frente – o front de guerra, caso prefira – formada por vocal e guitarra pode e consegue brilhar no palco quando a turma da cozinha, isto é, o baixo e a bateria, está trabalhando a pleno vapor e numa sintonia de causar inveja aos precisos relógios suíços.

Em específico, a bateria é a locomotiva que puxa toda a condução musical das bandas; se o baterista apertar o passo, o resto do grupo é obrigado a acompanhar a pulsação mais acelerada; caso o dono das baquetas esteja mais relax e queira segurar mais a onda, os outros músicos imediatamente devem se adequar à cadência executada pelo senhor dos ritmos.

Além de precisar atuar como um metrônomo humano, os bateristas, principalmente no rock e metal, precisam de uma rotina afiada de treinos, principalmente os instrumentistas de alto padrão técnico, em função da demanda física, corporal e mental do instrumento. Aquela ideia de encostar na bateria a cada mil anos não cola, pois os surdos, bumbos, caixas e tons têm pouca – talvez nenhuma – margem para erro.

Em nossa querida música pesada há muita gente que capturou a mais pura essência do espírito e a importância do instrumento, em vista disso nos brindou com uma arte que viverá por dezenas de anos – quiçá por toda eternidade. Nunca é demais rememorar que obras artísticas caprichadas, feitas com carinho e zelo, passam com louvor ao implacável e infalível teste do tempo.

No Dia do Baterista, a nossa proposta é fazer uma breve viagem ao fantástico mundo dos bateristas, relembrando alguns dos maiores nomes do instrumento. Evidentemente, muitos nomes importantíssimos à bateria ficarão de fora da nossa singela homenagem, o que não significa que seus trabalhos e obras artísticas são de menor importância.

Recado dado, agora é hora de vir com a gente nessa jornada rítmica!

1. Eloy Casagrande (Sepultura)

União perfeita entre a técnica, musicalidade e brutalidade! O mercado está coalhado de nomes que tocam de forma apuradíssima, todavia, as performances mais parecem como uma versão de C-3PO tocando o instrumento. Há também o oposto: a turma que foca essencialmente no quesito show, e deixa os fundamentos do ofício a desejar. Eloy cobre todos os pontos, e ainda tem o bônus de ser um cara simples e educado.

2. Luana Dametto (Crypta)

A baixa estatura e o corpo franzino de Luana não retratam a grandeza e o peso de seu som! Focada no death metal, a musicista ataca sem dó seu kit, usando e abusando de recursos técnicos como blast beats e bumbos duplos. Dosando sabiamente o peso nas mãos, as dinâmicas impostas por Dametto se mostram como uma bem-vinda aula aos amantes do instrumento.

3. Aquiles Priester (Edu Falaschi, ex-Angra)

O Polvo entrega um som de bateria essencialmente encorpado e técnico, além do mais, tem um ataque intenso e forte, e completa seus fraseados com muitas viradas e diversos padrões, usando, inclusive, bumbo duplo, recurso técnico o qual domina com maestria.

4. Amilcar Christófaro (Torture Squad)

O thrash metal visceral do grupo paulistano tem na bateria de Amílcar seu maior trunfo e arma secreta! Velocidade e força física são algumas das habilidades ostentadas pelo músico, que ainda executa cada nota com assombrosa precisão, num quê refletidamente cirúrgico.

5. Max Kolesne (Krisiun)

Max é simplesmente um gênio do ritmo a serviço do death metal! O músico refinou e elevou a um nível quase sobrenatural e sobre-humano o estilo musical em que atua. O senso rítmico e a precisão do instrumentista é algo fora do comum, a ponto de ser considerado um metrônomo ambulante. Estão sob tutela de Kolesne compassos compostos, padrões desafiadores de pé e mão e performances energéticas.

Fonte Rock Bizz