Ferrock inicia 36ª edição com concerto e shows em homenagem à Ceilândia. Evento vai até dezembro com programação on-line e gratuita. O trad...
Ferrock inicia 36ª edição com concerto e shows em homenagem à Ceilândia. Evento vai até dezembro com programação on-line e gratuita.
O tradicional Festival Revolução e Rock – FERROCK promoveu um fim de semana de programação intensa em sua 36ª edição. Foi um concerto e cinco shows entre sábado e domingo, tudo transmitido on-line e gratuito para que todos possam aproveitar diante as restrições impostas pela pandemia. O festival terá programação até dezembro.
No sábado (30), o violonista Alvaro Henrique e o Quarteto Capital abriram a programação. Alvaro já tocou em 15 países e trabalhou com os regentes Julio Medaglia, Ville Mankkinen, e Angelo Cavallaro. “A edição on-line é uma ótima maneira de manter contato com o público que não teria acesso ao Ferrock presencial. O rock é um gênero, mas também é uma atitude. Espero que o público tenha apreciado e esteja aberto a conhecer músicas de outros estilos”, disse. Em seguida, o Quarteto Capital, formado por Daniel Cunha, Igor Macarini (violinos), Daniel Marques (viola) e Augusto Guerra Vicente (violoncelo) tocou clássicos dos Beatles, Michael Jackson, entre outros. Para Augusto Guerra Vicente, tocar em uma live é uma experiência inusitada, já que não é comum a participação de instrumentos de corda friccionada em festivais de rock. “A nossa apresentação mostra que a linguagem da música é universal”, reforçou.
No domingo (31), foi a vez das bandas autorais de Ceilândia subirem ao palco. O festival também é parte das comemorações dos 50 anos da cidade, berço do festival. A DNP – Moisés Pacífico (contrabaixo e vocal), Neno Vieira (bateria) e Débora Zimmer (guitarra), abriu a programação e trouxe influências do rock progressivo dos anos 1970. “Eventos como o Ferrock fazem a gente aquecer os motores, se reunir e dar aquela emoção para continuar os trabalhos”, disse Moisés Pacífico ao final da apresentação. A Barbarella B assumiu os palcos depois com Robson Freitas (bateria), Thomé de Souza (contrabaixo e vocal), Robson Gomes (guitarra e vocal), e Sérgio Passos (guitarra e órgão), e levou um pouco do rock alternativo dançante com influências de rock de garagem do final anos 60 e da black music setentista. “O Ferrock é aquele festival que todo mundo que tem banda sonha em participar. Tocamos pela primeira vez em 1999 e reconhecemos essa tradição”, lembrou Robson Gomes.
A banda Baratas de Chernobyl, formada pelos músicos Ale Santos (guitarra), André (guitarra), Elvis Rutherford (vocais), Nei Correa (bateria) e Márcio Vilas Boas (baixo), levou a sonoridade dançante, inspirada no rock nacional dos anos 1980. Nei Correa comemorou a possibilidade de voltar aos palcos. “Queremos retomar a turnê divulgando o nosso novo trabalho, HY BRAZIL, e incentivar as bandas autorais.” Em seguida, foi a vez do punk dos Maltrapilhos com Márcio (vocal), Cleberson (bateria), Ismael (baixo), e Rafael (guitarra). Para 2022, a banda quer voltar a rotina de shows e pretende lançar um novo disco.
A banda Ébrio fechou o evento. Composta por Pedro Bastos (vocalista), Ian Max (baixo), Taylor Drumond (guitarra), Felipe Santos (guitarra), e Victor Gurgel (bateria). “O nosso estilo é Stoner Rock, mas com a nova formação da banda as músicas estão vindo um pouco mais pesadas. Estamos nos descobrindo e é um prazer estar no Ferrock”, disse Ian Max.
FERROCK: TRADIÇÃO E PIONEIRISMO
Com a missão de oferecer ao público atividades socioculturais, lazer, diversão e informação, o Ferrock atribui seu sucesso por usar a música para abordar temas sociais que precisam ser debatidos e refletidos em conjunto. Os shows musicais já arrecadaram mais de 3 toneladas de alimentos não perecíveis por festival junto a um público estimado em 200 mil pessoas em todos estes anos.
Nomes consagrados como, Sepultura Ira, Ratos de Porão, Made in Brazil, O Terço, Cólera, Blues Etílicos, Krisiun, sem deixar de mencionar as atrações internacionais como JJ Jackson (USA), Napalm Death (Inglaterra), Suffocation (USA) e Johnny Winter (USA), Uriah Heep (Inglaterra) são apenas algumas das atrações que já passaram pelos palcos do Ferrock.
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Fonte Aqui Tem Diversão
